Kuwait
O Kuwait é uma agradável supresa. A minha passagem por este pequeno Emirato foi breve, mas suficientemente longa para me aperceber do que o diferencia dos restantes países. De tudo, o que mais sobressai à vista, até mesmo do mais desatento dos observadores, é a felicidade das pessoas. Toda a gente tem um ar feliz, saudável e o contentamento é facilmente observável nos sorrisos e no cantarolar das pessoas.
Os motivos são óbvios: 10% das reservas conhecidas de petróleo de todo o mundo encontram-se no Kuwait, a população não excede os 800 mil habitantes e, ao contrário do vizinho saudita que vive uma feroz “ditadura” social, e do Iraque que vive mergulhado no caos, o Kuwait vive uma alegre liberdade.
Embora continuando a ser um país islâmico existe no Kuwait uma abertura social que por diversas vezes me fez crer estar na Europa. As raparigas e as mulheres andam sem abbayas e até mesmo algumas sem o véu; vestem-se com cores alegres e convivem descomplexadamente com rapazes. Estes vestem-se à ocidental e têm comportamento semelhantes. Embora o alcóol ainda seja proibido (diz-se que a proibição irá ser levantada brevemente), os cafés e os clubes, pelo convívio e pela música que se ouve (a música está proibida na Arábia Saudita) chega a dar-nos a sensação de estarmos num bar de Lisboa. Os Kuwaits não se cansam de dizer que são livres, e vê-se que lutam pelas suas liberdades. As mulheres trabalham e não infrequente vê-las, ou vê-los, em demonstrações públicas reclamar por aquilo que acham ser os seus direitos.
A cidade do Kuwait é uma agradável cidade à beira-mar. No geral bem tratada, tem edificios de uma excelente arquitectura, e uma marginal ajardinada que serve como zona de lazer às famílias kuwaitianas.
Ao contrário de Riade onde se vive com imensas restrições, ou ao Dubai que se tornou um espaço artitificial e descaracterizado, o Kuwait ainda mantém a sua alma árabe, e a sua identidade. Gostei tanto deste Emirato que para lá me mudaria com facilidade. Para já fico-me pela esperança de o visitar mais uma ou duas vezes.
Kuwait is a pleasant surprise. My stay in this Emirate was short, but long enough to realize what differentiates this country from its neighbours. From everything, the most obvious, even to the most distracted observer, is the happyness in people. Everybody looks happy, healthy and contentment is easily observable in the smile and singing of people.
The motives are easy to understand. About 10% of the know world oil reserves are in Kuwait, the population doesn’t exceed the 800 thousand inhabitants and, contrary to the Saudi neighbour where a social “dictatorship” rules, and Iraque where chaos is common place, Kuwait lives a enjoyable freedom.
Even though Kuwait is still an Islamic country, there is a social awareness and openness that for multiple times made me believe I was in Europe. Women walk around without abbayas, many totally uncovered, they dress with joyful colours, and they enjoy carelessly the company of male friends. Although alchool is still forbidden (but according to them soon to be released), cafes and clubs, because of the atmosphere and of the music (which is forbidden in Saudi Arabia) tend to give you this feeling that you are in a bar in Lisbon. The Kuwaitees constantly repeat to everybody that they’re free, and indeed they are pretty much free. Women work and you often see people (both men and women) demonstrating for what they believe to be their rights.
Kuwait city is an extremely pleasant city by the seaside. Generally speaking, in pretty good shape, it has an excellent architecture, and a corniche which serves as a huge park to the Kuwaitee families.
Contrary to Riyadh where life is full of restrictions, or to Dubai which has become an artificial place, Kuwait stills holds its originality and its identity, their true Arab soul. I enjoyed this place so much that I’d easily move there. However, I only hope to be able to visit it a couple more times.
Kuwait Landmark
Vista do Sharq mall/View from Sharq mall
Vista do Sharq mall/View from Sharq mall
Sharq mall e marina
Fim de tarde/Evening
Vista panoramica/Panoramic view
Vista panoramica/Panoramic view
Nota de 1/4 de dinar/Note of a 1/4 of a dinar
Nota de 1/2 dinar/Note of 1/2 dinar
Dubai
Ir ao Dubai é uma experiência interessante, sobretudo para quem mora na Arábia Saudita. Embora os Emiratos seja um país árabe, do Golfo, e muçulmano a verdade é que tem muito pouco a ver com o Reino Saudita. A diferença começa na abertura de espírito, na liberdade que se sente, no turismo que se vê, e no desenvolvimento que marca o ritmo de crescimento daquele país.
Estive um curto fim-de-semana, já não me recordo se dois ou três dias. Tive a sorte de ir com o Mubarak, que lá estudou, e que, por isso, me encaminhou sem demoras e sem dúvidas aos pontos de interesse. Tivémos, ou tive, a sorte de ficarmos hospedados em casa de um amigo dele poupando assim os muitos euros que os hotéis no Dubai cobram aos turistas.
Do ponto de vista comercial é um paraíso. As lojas são fantásticas, os preços sedutores, e a selecção interminável. Sobretudo quando se vai em época de saldos; fica tudo ao preço da chuva.
Visitámos dois shoppings, um que se chama Emiratos e outro que tem o nome de um marinheiro árabe, mas que aqui não reproduzo porque já não me recordo exactamente como era. Para além da escala, que em ambos os centros comerciais impressiona, e da excelente oferta de lojas, o que os mais distingue de todos os outros centros comerciais que vi até hoje, portugueses, europeus ou americanos, é o são os factores de diferenciação.
No primeiro há uma pista de ski e snow boarding e até neva. Podem ver isso nas imagens, e mesmo nas imagens do exterior do shopping torna-se evidente a estrutura que suporta a pista de ski. No outro são as zonas temáticas ora representando a Índia, a China, a Pérsia ou a presença árabe na Península. É como entrar em dimensões diferentes.
Os hotéis são fantásticos, mas infelizmente muito caros. Para além do mais conhecido hotel do mundo o que mais me impressinou foi um hotel que se dá pelo nome de Mina Salam. Podem ver nas fotografias. Parece que estamos numa Veneza Árabe. Por todo o lado há canais, e barcos que nos transportam de um lado para o outro, quer seja para ir para o quarto, para o restaurante ou para a praia. A decoração deste hotel é um verdadeiro assombro.
Quanto ao resto da cidade há imensa construção a acontecer, e todo o retorno ao Dubai é brindado com uma novidade.
Quem puder visitar este emirato, e já agora os restantes, deve faze-lo. Embora o Dubai seja uma realidade artificial, tem tudo o que é preciso para se ter umas excelentes férias.
Going to Dubai is a very interesting experience, especially for some one who lives in Saudi Arabia. Although the United Arab Emirates is an Arab country, a Golf country, and a muslim country, the truth is that there is little to do between the UAE and Saudi Arabia. The difference is mostly to be found in the openess of the mind, in the freedom you can feel, in the tourism you can see, and in the development that moves forward at a very fast pace.I was there for a short week-end, can't remember if two or three days. I was lucky enough to go with a Saudi friend, Mubarak, who studied there, and who, therefore, took me to the right places without delays or hesitations. I was also lucky enough to stay at the home of one of his friends saving therefore the many precious euros the local hotels overcharge to foreign guests!From the comercial point of view the place is a paradise. The shops are fantastic, the prices tempting, and the selection endless. Especially, when you happen to go there during the sales season; everything is sold for almost nothing!We visited two malls, one called Emirates, and the other that takes the name of an Arab sailor, but whose name I don't dare to reproduce here since I've forgotten about it. Besides their grand scale, that is very impressive in both malls, and the excellent offer as far as shops and products are concerned, what distinguishes them the most from the Portuguese, European or American malls, is the differentiation factors.In the first one there's a ski lane and a snowboarding one, and it even snows. You can see that clearly in the pictures, and in the ones taken outside the mall the snowdom structure becomes obvious. The other mall is organized in thematic areas representing India, China, Persia or the Arab presence in the Iberian Peninsula. It's like entering different dimensions.The hotels are fantastic, but unfortunately very expensive. Besides the most well known, the hotel that impressed me the most was the Mina Salam hotel. You can see it in the pictures. It's like going into an Arab Venice. Everywhere there are canals, and boats that transport you everywhere: hotel room, restaurant, bar, beach and so on. The decoration of this place is simply breathtaking.Regarding the rest of the city there's a massive amount of construction taking place. As a result every return to Dubai is like a new start with new things to be seen.If you have a chance to come to Dubai and the UAE you should do it. Although Dubai is an artificial city, it has all it takes to allow you an outstading holidays.
Centro Comercial Tematico/Thematic Mall
Centro Comercial Tematico/Thematic Mall
Centro Comercial Tematico/Thematic Mall
Centro Comercial Tematico/Thematic Mall
Centro Comercial Tematico/Thematic Mall
Centro Comercial "Emiratos"/Emirates Mall
Centro Comercial "Emiratos"/Emirates Mall
Centro Comercial "Emiratos"/Emirates Mall
Centro Comercial "Emiratos"/Emirates Mall
Mina Salam Hotel
Mina Salam Hotel
Mina Salam Hotel
Mina Salam Hotel
Av principal do Dubai/Dubai's main avenue
Av principal do Dubai/Dubai's main avenue
Av principal do Dubai/Dubai's main avenue